A Grama do Vizinho

Olá!!


Recebi uma mensagem linda e gostaria de compartilhar no meu blog com você. Tem uma frase que gosto muito e sempre digo para os meus alunos e nas palestras que venho proferindo no Brasil a síndrome da “gramina virĭdis“, que nada mais é do que a falsa percepção de que a grama do vizinho parece mais verde em comparação com a sua.

Como disse Mahatma Ghandi, “dentro da tempestade qualquer local ensolarado parace um paraíso. Mas onde vai o ferro, ali acompanha a ferrugem”! Problemas no relacionamento são normais: as histórias de vida, experiências, traumas, costumes, virtudes, um sem-número de coisas que forjaram nossa personalidade se chocam com as diferenças de nosso par. Isso é normal!

Pense Nisso e boa leitura.


A expressão a grama do vizinho é sempre mais verde nada mais é que uma expressão, afinal todos temos nossos obstáculos diários, porém muitos não os transparecem.

No dia de hoje trago uma mensagem para refletirmos esse aspecto e ver que a nossa grama também pode estar verde.

Reflitam!!

Ao amadurecer, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco.

Há no ar um certo queixume sem razões muito claras. Converso com mulheres que estão entre os 40 e 50 anos, todas com profissão, marido, filhos, saúde, e ainda assim elas trazem dentro delas um não-sei-o-quê perturbador, algo que as incomoda, mesmo estando tudo bem. De onde vem isso?

Anos atrás, a cantora Marina Lima compôs com o seu irmão, o poeta Antonio Cícero, uma música que dizia: "Eu espero/ acontecimentos/ só que quando anoitece/ é festa no outro apartamento". Passei minha adolescência com esta sensação: a de que algo muito animado estava acontecendo em algum lugar para o qual eu não tinha convite. É uma das características da juventude: considerar-se deslocado e impedido de ser feliz como os outros são - ou aparentam ser. Só que chega uma hora em que é preciso deixar de ficar tão ligada na grama do vizinho.

As festas em outros apartamentos são fruto da nossa imaginação, que é infectada por falsos holofotes, falsos sorrisos e falsas notícias. Os notáveis alardeiam muito suas vitórias, mas falam pouco das suas angústias, revelam pouco suas aflições, não dão bandeira das suas fraquezas, então fica parecendo que todos estão comemorando grandes paixões e fortunas, quando na verdade a festa lá fora não está tão animada assim.

Ao amadurecer, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco, com motivos pra dançar pela sala e também motivos pra se refugiar no escuro, alternadamente. Só que os motivos pra se refugiar no escuro raramente são divulgados. Pra consumo externo, todos são belos, sexys, lúcidos, íntegros, ricos, sedutores. "Nunca conheci quem tivesse levado porrada/ todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo". Fernando Pessoa também já se sentiu abafado pela perfeição alheia, e olha que na época em que ele escreveu estes versos não havia esta overdose de revistas que há hoje, vendendo um mundo de faz-de-conta.

Nesta era de exaltação de celebridades - reais e inventadas - fica difícil mesmo achar que a vida da gente tem graça. Mas tem. Paz interior, amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias, desilusões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na nossa biografia. Ou será que é tão divertido passar dois dias na Ilha de Caras fotografando junto a todos os produtos dos patrocinadores? Compensa passar a vida comendo alface para ter o corpo que a profissão de modelo exige? Será tão gratificante ter um paparazzo na sua cola cada vez que você sai de casa? Estarão mesmo todos realizando um milhão de coisas interessantes enquanto só você está sentada no sofá pintando as unhas do pé?

Favor não confundir uma vida sensacional com uma vida sensacionalista. As melhores festas acontecem dentro do nosso próprio apartamento.

Por Martha Medeiros

Queridos amigos!!! Que possamos valorizar a nossa vida, regar a nossa grama, ver que podemos ter momentos ruins, momentos de querer sumir, mas também possuímos momentos bons, momentos onde nossa festa parece estar melhor. Como Martha coloca muito bem na mensagem às vezes as mídias nos fazem perceber que os outros só possuem coisas maravilhosas, mas cabe a nós refletir que todos somos seres humanos, que todos temos problemas e desafios a serem superados e nem sempre os outros precisam saber deles. Vamos fazer nossa felicidade, vamos lutar por nossos sonhos para que todas as nossas gramas possam estar verdes.

Um forte abraço!!
Comentem!!
Velho Sábio

Comentários

  1. Olá Isabel, bom dia!!!

    Primeiramente muito obrigado pela leitura do meu blog, aproveita tenho vários artigos e mensagens postadadas e espero que poste um comentário no meu blog.

    Recebi uma mensagem linda e postei no meu blog, como descrevi tem uma frase que gosto muito e sempre digo para os meus alunos e nas palestras que venho proferindo no Brasil a síndrome da “gramina virĭdis“, que nada mais é do que a falsa percepção de que a grama do vizinho parece mais verde em comparação com a sua.

    Vivemos numa aldeia global e que possamos valorizar a nossa vida, regar a nossa grama, ver que podemos ter momentos ruins, momentos de querer sumir, mas também possuímos momentos bons.

    Como Martha coloca muito bem na mensagem às vezes as mídias nos fazem perceber que os outros só possuem coisas maravilhosas, mas cabe a nós refletir que todos somos seres humanos, que todos temos problemas e desafios a serem superados e nem sempre os outros precisam saber deles. Vamos fazer nossa felicidade, vamos lutar por nossos sonhos para que todas as nossas gramas possam estar verdes.


    Agora quanto a mulher dos 40 anos tenho algo a dizer:

    Tome a mesma mulher aos 20 e aos 40 anos, no segundo momento ela será umas sete ou oito vezes mais interessante, sedutora e irresistível do que no primeior.
    Aos 40, a mulher tem uma relação mais saudável com a vida, etá interessada em aprender e conhecer o mundo, ela sabe se vestir, domina a arte de valorizar os pontos fortes, sabe fazer as escolhas.

    Quantas as notas sempre fui justo com os meus alunos e não tenho motivos para prejudica-la, conforme entendimento que tivemos ontem, num processo de negociação, temos que ser justo, éticos e diplomáticos.

    Todo negociador sempre deve negociar para ganhar, mas há duas formas de ganhar. A primeira, às custas da outra parte. A segunda, consiste em chegar a um acordo em que os interesses relevantes das partes sejam atendidos. Esta é a negociação eficaz, ou seja, a negociação ganha/ganha. E, nos dias de hoje, com a maior interdependência entre pessoas, empresas e instituições, a busca de parcerias, a terceirização e outras formas conjuntas de se obter qualidade e produtividade, a negociação eficaz é, não somente "uma boa idéia", mas sobretudo uma necessidade.

    Um forte abraço!

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