Os assuntos chatos e repetitivos que você deve evitar no trabalho




Falar detalhes da vida pessoal com colegas pode desgastar imagem profissional, dizem especialistas.
RIO - Sendo seu ambiente de trabalho jovem e enérgico ou tradicional e reservado, é natural conversar com os colegas sobre assuntos que não sejam ligados a trabalho, claro. Mas especialistas alertam: cuidado com o que você divide com os outros.

Segundo a coach e escritora Jennifer Winter, em artigo na Forbes, até mesmo aqueles assuntos que podem parecer inocentes, dependendo da frequência e da forma como são abordados, não só torram a paciência alheia como também podem prejudicar a imagem do profissional. Noitadas “selvagens” em dias de semana, planejamento de casamento, pormenores sobre o desenvolvimento dos filhos, separação... Assuntos que, se repetidos e detalhados no ambiente de trabalho, tornam-se chatos, ofensivos ou simplesmente entediantes para quem está em volta.

Contar sobre festinhas e noitadas “loucas”, no meio da semana, são um exemplo de tópico que, segundo Jennifer, pode comprometer a imagem do profissional.

— Quando eu era gerente, ouvir aquelas histórias semana após semana me fazia questionar algumas vezes o nível de comprometimento dos meus subordinados — diz. — Por isso, o melhor que se pode fazer é manter sua vida social minimamente preservada no trabalho, evitando que possa ferir os sentimentos de alguém ou até mesmo que suas saídas noturnas selvagens cheguem aos ouvidos de seu chefe.

Para a coach Ylana Miller, a pessoa deve evitar ser incoerente e não perder de vista que está num ambiente profissional. Segundo ela, muita gente é tomada pela euforia de contar uma novidade ou pela angústia de desabafar, e não percebe o quão chata pode ser para os outros.

— Acho muito ruim remoer assuntos pessoais no trabalho. Mesmo que seus colegas sejam bacanas, pode ser inconveniente para eles ouvir a mesma ladainha o tempo todo — afirma. — Uma coisa é falar que minha filha está doente, e que estou preocupada. Outra é levar os exames, por exemplo, e ficar mostrando para as pessoas.

Ylana alerta também que emitir muitas opiniões, especialmente se forem fortes demais ou sobre a vida de outras pessoas, não é uma boa:

— Preservação é a palavra-chave.

Confira abaixo dicas sobre tópicos que são recorrentes, mas devem ser evitados ou, ao menos, minimizados:

FOFOCAS DE SEGUNDA-FEIRA - Desde que mundo é mundo, as pessoas adoram comentar sobre a vida amorosa e sexual alheia. Mas se você não está entre amigos de colégio ou faculdade, evite as histórias e boatos sobre festas, quem está saindo com quem e assuntos correlatos. Eles podem rapidamente ficar “gastos” e até incomodar os que estão excluídos. Se chegarem aos ouvidos do chefe, então...

PAPO DE FILHOS - Embora os pais e mães (especialmente os de primeira viagem) possam ficar chateados, consultores de recursos humanos advertem: não insista em falar o tempo todo sobre seus filhos. Não é todo mundo que está disposto a ouvir os mínimos detalhes sobre a gravidez, o aniversário, as papinhas e os mínimos movimentos do seu bebê. Especialmente quando a pessoa é monotemática, ou seja, só fala sobre isso ou aborda o assunto na maior parte do tempo. Moderação é a palavra-chave.

Se somente incomodar os colegas é algo que não o preocupa, pense sobre quem está tentando ter filhos, mas não consegue. Problemas para ter filhos nunca serão o centro de uma conversa de almoço no trabalho, mas detalhar tudo sobre seu bebê pode entristecer algumas pessoas.

PLANEJADORES DE CASAMENTOS - Junto com o tema “separação”, este é um dos que mais aparecem em conversas entre colegas — até porque, ao contrário do primeiro, sempre envolve alegria. Embora todos possam estar felizes por você, provavelmente não estão interessados nos pormenores de sua vida pré-nupcial. Além disso, a não ser que pretenda convidar todo mundo da empresa, falar pouco sobre planejamento da boda ajudará a fazer com que aqueles que não serão convidados não se sintam tão excluídos. Deixe os papos sobre flores e bolo para depois do expediente.

Independentemente do tópico, dizem consultores, as empresas estão cheias de pessoas de diferentes crenças e origens sociais. Em algumas circunstâncias, elas podem interpretar o que é dito de forma bem diferente da de quem fala. Quando se trata de “lavar roupa suja”, então, faça-o, de preferência, em casa.

Fonte: http://www.inacioepereira.com.br/noticias.php?id=3558

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